terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mapa colaborativo de facilidades pra bikes no Rio de Janeiro

Isso é coisa do Zani, e é uma mão na roda pra quando você quer ir de bike para algum canto da cidade e não sabe se vai ter onde estacionar - por exemplo.


Visualizar facilidades pras bicis em um mapa maior

Acabei de dar minha contribuição. E já estou agradecendo a iniciativa - semana que vem tem um seminário em Ipanema, e já achei vários bicicletários por lá...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Filipetas

Bem a lia corrigiu a mensagem do final da filipeta que eu tinha publicado no último post.http://docs.google.com/viewer?attid=0.1&pid=gmail&thid=129fb0f872725474&url=http%3A%2F%2Fmail.google.com%2Fmail%2F%3Fui%3D2%26ik%3D5a58d6aa1c%26view%3Datt%26th%3D129fb0f872725474%26attid%3D0.1%26disp%3Dattd%26realattid%3Df_gbxu5vn00%26zw&docid=71dd1a6b1d7cfc302cb617715d9aa6b0%7Caf55f20753b5c67d437a7b6d60100f35&a=bi&pagenumber=1&w=138
Copiem imprima e passe adiante. Provavelmente você conhece alguém que tem carro.

Minha Primeira Bicicletada 2

Cheguei tarde no trabalho. Era dia de jogo da Copa ( Sim! Essa copa fuleira, em que um dos jogos mais legais foi, Estados Unidos e Eslovênia...) e eu atravessei o aterro debaixo de um sol bem forte e com pouca gente. O Centro estava uma delícia. Poucos carros. Deixei a Pérola no Bicicletas da Lapa para reparos de rotina e instalar um dispositivo de alerta veemente, uma enorme buzina. Fui encontrar com a Lia na Cinelândia, em cima da agora Vuvupérola e esperei, enquanto esperava bebi uma cerveja, Lia chegou e foi buscar a Cherry Bomb na garagem de bikes que tem na Cinelândia. ela elogiou muito o serviço. Pretendo usá-lo quando voltar a trabalhar. Foram chegando pessoas para a bicicletada. Algumas eu conhecia, outras não. O grupo era pequeno mas muito heterogêneo. Punks, Atletas, nerds, nerdspunks, nerdatletas, gordinhos, magrinhos, gente incategorizável. Uma s quatorze pessoas atravessando em bloco avenidas no Coração da Cidade. Passamos pela candelária e um homeless que me conhece gritou meu nome. atravessamos o centro, ora xingados, ora aplaudidos, entoando nossas palavras de ordem como um desses mantras de soldados. Somos um pouco soldados armados apenas com a esperança de que as pessoas sejam, senão conscientes, um pouco mais educadas.
Essa ilustração é da Lia, com base no texto de um outro companheiro de bicicletada do qual não lembro o nome.
Espero a próxima ansioso

Na volta eu ligeiramente bêbedo, bati de frente com a má conservação da ciclovia, próximo ao Buraco da Carlota e levei um pequeno estabaco. como estava de luvas e calças, não me machuquei. mas juro que se eu beber na bicicletada de novo eu uso joelheiras.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Minha primeira bicicletada (Lia)

Depois do amistoso Brasil x Portugal, ponto facultativo na firma, perfeito para encarar a bicicletada, que rola toda última sexta-feira do mês e concentra no Odeon a partir das 18h30. Sabe como é, se eu saísse do trabalho direto seria meio tenso chegar a tempo, mas fui pedalando pelo aterro ainda com dia claro, deixei a bicicleta no estacionamento da Cinelândia e fui catar Cid, que estava saindo do trabalho.

O estacionamento da Cinelândia

Seguríssimo, as bikes ficam numa gaiola gradeada que só é aberta quando o dono da magrela apresenta o ticket pro moço. Tranquei a Cherry Bomb e o moço do estacionamento, todo solícito, avisou que podia usar banheiro e vestiários. Nem precisei (minto, rolou uma água no rosto e nas mãos), até porque ainda ia pedalar PARA CARAJO.

A mensalidade é meio cara, verdade, mas considerando que sai mais barato do que academia, pode valer a pena. Paguei R$2 por um período de uma hora e dois minutos, que achei justíssimo.

* * *
Chegamos cedo ao ponto de encontro, e a pergunta óbvia ("Como vamos reconhecer o povo da Bicicletada?") foi respondida quando vimos um sujeito pedalando em loop no local. E aí o povo foi chegando de todas as partes da cidade... quando deu quórum suficiente, o trajeto foi decidido: do Odeon à Visconde de Inhaúma pela Presidente Antônio Carlos e Primeiro de Março, fizemos o retorno para a Presidente Vargas e fomos pela pista do meio até a Av. Passos. De lá, passamos pela Praça Tiradentes, Gomes Freire, Lapa e, enfim, Odeon novamente.

Mãe, não se preocupe!! Éramos 14 pessoas, estávamos em bloco!!

Mas, claro, Liazinha aqui peidou no meio do trajeto. Porque precisávamos manter a esquerda alternar entre direita e esquerda passando, às vezes pelo meio da pista (embora oficialmente bikes devam ocupar a faixa da direita os bordos da pista, você conhece os ônibus do Rio de Janeiro e sua falta total de noção ao chegar e sair dos pontos?), e às vezes precisávamos aproveitar sinais de trânsito. E, numa dessas, amarelei, desci da bicicleta e fui andando até o sinal. E esperei o sinal abrir pra mim, pedestre. E cerca de doze ou treze cabeças me esperando, uns impacientes, outros compreensivos, mas certamente rindo internamente da peidada. É que eu sou ciclista de ciclovia e não confio em nego com carro. Não adianta.

De galera é mais legal

Mas cá estamos (voltamos pelo Aterro, eu, Cid e um moço companheiro de aventuras que também voltou pra mesma região que a gente). Não sei se porque hoje é sexta ou porque tem evento futebolístico na praia, tinha patrulha antes do túnel do Rio Sul e na saída também. Seguríssimo, espero que continue assim durante a semana, quando gostaria de voltar pedalando do trabalho e encontro na falta de segurança meu único empecilho.

* * *

Uma rodada de Marcos Valle pra galera, e fica o lembrete: dia 29 tem night bikers na Orla. Vamo?


hahhahaha. desculpem. não resisti. he, he.

(valeu Marcos Nicolaiewsky pelas correções!)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Acessibilidade

Eis que estávamos em Botafogo e, para chegar à ciclovia do Aterro, atravessar a pista não é uma opção: existe uma passagem subterrânea cheia de rampas e escadas, bem mais segura.

A calha das bikes do amor

Nos chamou atenção essa calha nas laterais da escada. Acostumados à escada do prédio, foi difícil perceber para que servia o vão. Soluçãozinha simples mas que garante a acessibilidade das bikes em espaços públicos com desnível e sem rampa. De quem foi a ideia brilhante? Adoramos.

Solução inteligente

* * *

Oh, sim! Essa aí é a Pérola 2. He, he. Um bom ciclista não desiste jamais.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

2a maior malha cicloviária da América Latina...

...mas uma ciclovia não se liga a outra, te obrigando a enfrentar o trânsito se quiser chegar no trabalho.

...mas você não pode estacionar a bike com segurança num banco (que tem até segurança armado) ou em boa parte dos prédios comerciais (onde as pessoas trabalham normalmente).

...mas você não pode passar por parte dessa malha cicloviária enorme, porque ela fica dentro de túneis ou em trechos sem a menor segurança à noite (já viu a pivetada ali na Princesa Isabel e no túnel do Rio Sul?).

Sem título

Acordei bem cedo. O dia estava lindo. Tomei um suco de laranja e um pão na chapa. Voltei para o prédio peguei a Pérola Negra e meti pedais. Fui bem devagar mas cheguei no centro em mais ou menos quarenta minutos. No MAM parei pra dar uma alongada e rasguei a calça. Isso era só o começo. Parei a Pérola( que era praticamente uma obra de arte) na frente do curso de pós da namorada. Achei muito romântico ficar esperando minha namorada na frente da escola. Estava feliz.Ela chegou a perguntar se era seguro eu parar minha bicicleta ali.. Não tinha porque não acreditar. Amarrei com um cadeado minha bike e fui trabalhar, satisfeito por ter percorrido uns dez km mais ou menos sem nem suar muito. Cheguei no trabalho cedo( e é fato que sempre chego mais cedo quando vou de bicicleta)E fui trabalhar. Logo depois do almoço. Costumo almoçar na minha mesa. Liga o segurança do meu trabalho dizendo que roubaram minha bicicleta. "É pilha?" Não é pilha não!". Corri para o lugar que tinha deixado a Pérola. Nada. Fui pra rua. Sensação escrota de caralho-isso-não-esta-acontecendo. Mas estava. Liguei para o 190 e disseram que para acionar a polícia deveria fazer um BO. Sorte do ladrão, azar o meu. Dois PM que estavam na Tiradentes compadeceram-se de minha miséria e prometeram acionar o rádio. Na delegacia esperei umas duas horas para ser atendido, ou i o policial pedir busca pela moto de um sujeito que chegou depois de mim que foi furtada (sem em nenhum momento reclamar do atendimento) ecoou no radio. Encontrei um amigo meu e lembrei de uma piada racista que diz que bicicleta não é meiode transporte e me senti minoria. Dede o momento que caiu a ficha de que haviam furtado minha bicicleta e eu fui na delegacia registrar o BO, eu já tinha perdido qualquer esperança de recuperar mnha bicicleta. Fiz o boltim de ocorrência por um mmento eu achei que tinha ouvido na delegacia que era melhor eu volta sábado paa registrar a queixa, mas acho qu estava pertubado e triste demais para refutar então esperei.

Sei que eu vou comprar outra bicicleta. Não tenho raiva de quem me roubou, mas acho que o mundo seria um lugar mais feliz se as pessoas entendessem qe bicicleta é uma das maiores obras primas do engenho humano, que não é poluente e que deveria merecer mais respeito. Eu tenho um automóvel, mas só uso quando tenho necessidade de usa-lo.

Não sou candidato a pora nenhuma. não levanto bandeiras, mas gostaria que dessem às bicicletas algum respeito.


E dizer que embora não seja dado a frescura, fiquei muio comovido com a solidariedade das pessoas e que se o roubo da minha bicicleta servir para chamar a atenção das pessoas que administram a cidade, eu fico feliz.


E se eu disse qualquer absurdo desculpem, mas eu estou bêbado.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

PQP do dia

Pois é, amigos. Furtaram pérola negra.

Segue meu resumo-apelo no twitter:

ROUBARAM A BIKE DO CID NO CENTRO RJ. Descrição e fotos aqui: http://www.flickr.com/photos/liaamancio/tags/ajudemporfavor/ Obrigada!

Cid vai escrever um relato completo da saga do boletim de ocorrência, e eu devo dar aqui um passo a passo do que tentei fazer pela internet (mobilizar os amigos e conhecidos, cadastrar a bike em sites de mapeamento de bicicletas roubadas e tals).

Vamo que vamo. Reaver a bicicleta será difícil, quase impossível - mas se bicicleta um dia for considerada meio de transporte no Rio, já fico muito feliz.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Saindo da Letargia

Fui trabalhar na semana passada de bike. O tempo não estava muito firme, mas fui assim mesmo. andar de bike no frio é bacana porque tu mantém o corpo aquecido e quase não fica suado. Perto da Menezes Cortes um carro parou no meio da pista sem a menor necessidade.Pelo menos pediu desculpas. Peguei um pouco de chuva mas tenho uma capa impermeável que dá pra segurar a onda se não chover muito Atraquei a Pérola na grade de um estacionamento que uns muquiranas que não deixam eu parar com a minha bicicleta tem do lado do meu escri. Na volta choveu e larguei a Pérola no Plano B.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Hora do Rush em Utrecht (Holanda)

Um horário de pico na esquina de maior movimento da cidade:



Não basta pensar 'carajo, quero me mudar pra lá'. O lance é tentar fazer com que AQUI as coisas chegem mais ou menos na METADE disso. As ruas são largas, PODERIAM ter ciclovias. Mas ainda não temos a cultura, talvez o mais importante.

Nos comentários, podemos ler observações curiosas, como:
- Imagine se cada uma dessas pessoas estivesse de carro?
- Não aparece UM com sobrepeso nesse vídeo: todo mundo super saudável.
- Bicicletas rodam em sentidos diferentes e não há UMA colisão - educação é fundamental.

É, Lia, vai sonhando. Mas a ideia é boa. Não custa tentar fazer algo.

domingo, 9 de maio de 2010

A volta

No dia seguinte. Fui de ônibus. Tinha tomado um megaporre de caipirinha antes do filme pra ficar em um clima bem Tony Stark. Fui de ônibus pro trabalho.
No fim do dia peguei minha bicicleta no Plano B. Quando passei pelo Aterro já estava escuro. Vi os tiras à cavalo tirando dois caras com uma bicicleta de uma sombra. dois  garotos que pareciam mal intencionados e não estavam levando jeito que iam fazer meinha. Lembrei de como roubaram a bicicleta de um vizinho meu. Dois caras vinham em uma bicicleta derrubaram meu vizinho e o que estava de carona montou na bicicleta e os dois deram o pinote. Tomado pela paranóia de ter minha gloriosa e épica Pérola Negra na mão de algum meliante cheguei, mesmo doente, ao Leme em tempo recorde. Em casa a Namorada pediu para que eu não fosse de Bicicleta ao trabalho até o fim de semana ou, pelo menos, até melhorar da gripe. Topei.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A ida.

Rio 04 de maio-Saí bem cedo. O que costuma ser melhor pra pedalar no Centro. Estava me sentindo muito debilitado, portanto não fiz nada puxado. Pedalei devagar e cheguei ao centro as nove horas. Cheguei no trabalho e coloquei a bicicleta num corredor interno como sempre tenho feito e fui trabalhar. Sabia que meu bem estar ia incomodar as pessoas que trabalham no meu escritório. Bem, veio o garoto de recados da gerencia falar para mim que eu não poderia mais colocar a bicicleta dentro do trabalho. Okay. Meu trabalho não é a melhor coisa do mundo, basicamente arquivar coisas e verificar relatórios, mas as pessoas que trabalham nos arredores do meu escritório são um exemplo excelente de aonde a mesquinharia, baixeza e o puxa saquismo podem sabotar a vida das pessoas. Saí de lá decidido a beber deixei a Pérola Negra no Plano B e fui encontra com a namorada pra me distrair vendo Homem de Ferro.

Segunda Feira

Rio,3 de maio de 2010- Acordei cedo com a namorada saindo para a pós. Paguei um banho e saí. Como estava resfriado por conta do temporal da quinta passada, resolvi beber uma vitamina C que, é claro só fui lembrar que estava no copo quando já estava com a bicicleta porta afora. voltei, bebi e fui embora. Como ainda me sinto um pouco fraco e adiantado pro meu horário de trabalho, fui pedalando em ritmo de passeio. Nos arredores da sede do Botafogo, um babaca em seu grande carro preto imbecil, com seu telefone celular idiota estava parado no meio da entrada, travando toda a passagem da ciclovia. fiz uma manobra pela calçada. É incrivel como os pedestres estão pouco se lixando se uma bicicleta pode ou não rachar o coco deles num meio fio. eu pelo menos uso capacete. As pessoas no aterro travam a pista de ponta a ponta travando toda a passagem, ainda assim é delicioso atravessar esse longo trecho de bicicleta. Na solidão das pedaladas observo que as bicicletas que passam por mim acabam meio que ditando o ritmo das minhas pedaladas. Não por vaidade. Não sou atleta e na maior parte das vezes sou ultrapassado por bicicletas de corrida, bem mais leves que minha low rider.
Cheguei no trabalho e me dei conta se que tinha esquecido a chave na porta, Namorada correu pra acudir, atrasando-se. E a chamada foi light. Obrigado namorada.
A volta foi um pouco penosa. parei na loja de bicicletas em copa e finalmente coloquei uns paralamas. Horrorosos, mas vão deixar minha mochila com menos lama.
Cheguei em casa um bocado cansado. Namorada chegou logo depois e me deixou distraído com o maravilhoso As Bicicletas de Belleville.
Dormi, grato pela vida de ter uma bicicleta e uma namorada tão legal.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Lazer sobre duas rodas

Primeiro de maio de 2010- Acordei meio tarde. Namorada ocupada com trabalho da pós, logo depois do nosso ritual do café da manhã de sábado. Sentei a bunda no chão da sala com a mesa de luz dela e fizx o trecho de animação que você vê no ultimo post. Resolvemos aproveitar o dia ensolarado e fazer um passeio a dois. O descompromisso com horário e a beleza da orla no fim da tarde tornaram tudo muito prazeiroso.Passamos até pela marcha da maconha que, na boa, podiam ter umas palavras de ordem melhores. Mas deve ter dado preguiça de pensar. E porquê invadir a ciclovia, maconheiros? De qualquer forma, acho que merecem o apoio.  Resolvemos repetir a dose no domingo. E foi tranquilo pois pegamos uma hora em que não tinha niguém correndo na ciclovia.

domingo, 2 de maio de 2010

E além de pedalar, o sujeito desenha e anima

Aqui fala a namorada orgulhosa. Olha o que Cid passou o fim de semana fazendo, entre uma pedalada e outra pela orla da Z. Sul:



Isso ainda vai render. Aguardem.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Floodland

-Rio,29 de abril de 2010.Saí um pouco mais cedo que de costume. Tinha chovido um bocado a noite toda. Botei minha capa de chuva o capacete e ao invés de bermudas um jeans. Já na saída do Buraco da Carlota, um menor resolveu fazer a ciclovia de dormitório e meteu-se dentro de um saco de dormir. Desviei e segui pedalando. Adiante, logo após o segundo posto de gasolina, um declive alagado que eu desviei com facilidade. Beleza. Quando chove aqui no Rio. A cidade fica complicada para carros, imagina pra bicicletas. Pois é. Cheguei no aterro e foi moleza até chegar nos arredores da pista de skate. A Pérola Negra teve que virar pedalinho e foi uns vinte metros no meio da água barrenta. Depois foi a moleza de sempre. Quando cheguei no escritório, percebi que a palavra paralama faz todo sentido do mundo. Preciso de um urgente.
Na volta ainda não estava chovendo e eu precisava de um paralamas. no SAARA a CEDAE precisava dar um jewito no esgoto à céu aberto. Porra CEDAE! Na Gomes Freire, um carro da Polícia me deu uma fechada . Arua estava vazia  e o cavalheiro quase me empurrou a bicicleta com a viatura. Bom saber que podemos confiar na estupidez humana o tempo todo. Como me acho muito jovem pra levar um tiro, segui calado. Fui em frente e quase no final, um taxi reduz para que eu passasse para o outro lado da pista. Bacana. Passei na loja e eles não tem paralamas para minha bicicleta. Putz. Continuo precisando de um. Vou pelo passeio até o MAM e cai aquela água. Pensei até em me abrigar no MAM, mas como estava cheio de vagabundo com a mesma idéia que eu, decidi meter o pedal.
Chuva, chuva chuva. Estava chegando na pista de skate, já muito molhado, mas o trecho da pista não estava mais inundado. Lembrei que de manha tinham uns caras da Colurb. Valeu caras da Colurb!
Em Botafogo mais chuva e mais vento. Na Urca uma van resolve ignorar o sinal e quase me atropela. No Buraco da Carolota, um babaca  resolve fazer a ciclovia, que tem uma placa enorme proibindo pedestres, de passarela, quase causando um acidente. No sinal da Princesa Isabel, um carro ignora op sinal aí eu gritei: -Respeita a ciclovia, porra!O motorista do caminhão freou no susto. Ficou olhando pra minha cara. Passei agradecendo. Cheguei em casa completamente encharcado e decidido a checar a meteorologia antes de sair de casa.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Tempestade à beira mar, falta de respeito e

Rio, 27 de abril. Depois de um feriado prolongado, estava muito ansioso de botar a Pérola Negra na rua de novo. Tinha bebido um bocado na segunda e estava disposto a  suar todo o alcool que eu tinha consumido.
na saída do Buraco da Carlot, o solzão a tostar miolos e um vento que vinha meio de lado, mas nenhum problema.
No Parque do Flamengo um monte de gente andando. Puxa... Eu gostaria mesmo que os pedestres que, vejam bem, eu sei que tem a preferência na pista do Aterro, mas podiam pelo menos andar em fila indiana. e se ligar na campainha ou serei obrigado a adquirir uma daquelas buzinas de bomba. Cheguei sem maiores percalços, fora um pedal que se quebrou num movimento mais forçado. No escritório, verifiquei que havia esquecido minhas calças em casa. Felizmente minha chefe é gente boa pra caramba e deixou que eu trabalhasse de bermuda.
No Centro, muitos lugares parecem antigas reportagens sobre o Rio no começo do século: Esgoto a céu aberto, sujeira nas ruas, descaso dos que usam as vias como lixeira vias e das autoridades. A volta teve um vento contra mais forte ainda no começo da Praia de Botafogo. Parecia que eu estava subindo uma ladeira enorme, pedalava e quase naão saia do lugar até me agachar sobre o guidom, o que diminuiu a resist e no final chuva e o descaso de dois ônibus que ficaram atravessados na pista com o sinal aberto para mim. Falta de respeito que eu, é claro fotografei.
Esse atraso me fez pegar uma chuva mais forte e cheguei em casa que nem um pinto recém nascido.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Quarto dia

Rio, 22 de abril- Acordei as oito e meia, dei um beijo na namorada e fui pra batalha. Parei para comer um café da manhã bem junky: Coxinha e Cocacola. Prendi a Pérola Negra em um cadeado tabajara que eu tinha comprado uns dias antes, e fui encarar meu desejum. Na volta a chave arrancou um pedaço do miolo, ou seja, prendi a pérola negra para sedmpre num canteiro de árvore. Liguei para a namorada, que rapidamente trouxe uma serra. Roubei minha própria bicicleta de mim mesmo e segui viagem. Na Praia de Botafogo, currai de ferro, barracas e todo o tipo de obstáculos me atrapalharam a vida. Fanatismo religioso desconhece cidadania. lamentei silenciosamente pelo mundo dominado por esse tipo de estúpido fui pedalando até o aterro. No parque, um odor pior que a tragédia no Morro do Bumba, quase me fez botar pra fora a coxinha que tão carinhosamente devorei. Pedalei sem parar de copa até o MAM. Parei para dar uma alongada e encontrei Vanessônica e uma amiga. Fomos conversando. Na conversa fiquei sabendo que vai ter a Marcha da Maconha. Beleza. Sou a favor que liberem mesmo. Andando até a Calógeras, nos despedimos e fui  pelo Capanema e por ruas tranqüilas até a quitanda e ao meu trabalho.
A volta foi tranqüila. fui pelo SAARA e apesar de um ou outro me olhando de cara feia, foi bem relax. Comprei uma corrente nova, com combinação. e uma garrafinha de água ( dez quilômetros no sol dão uma sede fenomenal) e peguei o novo número da Void no Plano B.
No almoço eu tinha comido um prato gigante de comida vegan, num restaurante vegan, com a namorada. Estava gostoso, mas na hora de voltar passei meio mal. Mesmo enjoado pedalei com vontade. Em Botafogo, um skatista toma um hang up e  o longboard vem na minha direção. Os freios funcionaram bem, mas a aderência dos pneus deixou um pouco a desejar. Dei um borrachão, mas consegui parar a tempo de evitar um tombo. bastante enjoado parei para tomar outra Cocacola. Dei uns arrotos afrouxei o capacete e pedalei célere para os braços da namorada.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Terceiro Dia.

Rio 16 de abril. Bastante calor. saí um pouco mais cedo para pegar menos trânsito no centro e para ir com menos pressa. Desci com a bicicleta, ainda com a folga no guidom, que me deixara um pouco preocupado,  e decidido a trocar o banco, que era muito pouco confortável. Pedalei com calma por causa do sol, acariciando meus olhos com a paisagem do Parque do Flamengo. Quando cheguei ao pátio do MAM, uma surpresa, chineses apraticando tai chi, na sombra. Como eu estava pedalando por uma hora debaixo do sol pareciam silouetas de um gibi do Frank Miller. Pensei em praticar, perguntei ao guarda, que fica num trailler em frente ao MAM, a que horas tinha gente praticando tai chi e ele me respondeu com um lacônico " muito cedo". Desisti e continuei minha senda por veredas mais urbanas. desci a calógeras e entrei via Pedro Lessa por uma rua bem pouco movimentada que saia direto na Rua da quitanda. Beleza. Meu caminho está se aperfeiçoando.
Na volta, entrei pela quitanda até a buenos aires, atravessei sem problemas o Camelódromo e o Saara, apesar dos pedestres não ligarem muito para minha campainha. Mas não atropelei ninguém e foi bem mais divertido do que ir pela Carioca. Na Gomes Freire, um micro-ônibus( sempre eles) ameaçou passar por cima de mim  encostei na calçada e dei passagem. Deixei a bicicleta no Bicicletas da Lapa para trocar o banco e  resolver o problema da folga no guidom. Encontrei o Marcos Ferreira ( a.k.a. Sapacecake) e O Maurício da Baratos da Ribeiro, no Plano B. Conversamos sobre assuntos diversos, peguei minha bicicleta e meti pedais para casa. o banco novo é ótimo consegui pedalar sentado o tempo todo e as dores sumiram. Quando cheguei , levei uns quinze minutos adaptando posições pra colocar a bike no elevador. Consegui. Em casa uma surpresa agradável me esperava, mas isso é pro blog da pornografia.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Bem que podia sair logo do papel

Olhando um mapa cicloviário, descubro que existe um projeto de um trecho que vai do MAM até o Cais do Porto, passando pela Praça Mauá. Isso diminuíria consideravelmente os riscos no meu trajeto ao trabalho. E entendo que muita gente também ia gostar. A namorada ia ficar bem mais tranquila..

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Segundo Dia

Rio.15 de abril. Acordei cedo e muito empolgado com a possibilidade de ir novamente de bicicleta para o trabalho. Minhas nádegas doíam, mesmo com capa de gel, emprestada da namorada.Desci os oito andares com a Pretinha nas mãos. Derscer é mole. Um vizinho perguntou se não dava para por no elevador. já tinha posto mas é grande demais Decidi sair mais ou menos na hora em que estou acostumado a sair de ônibus. Mais um equívoco. Levando-se em consideração que os maiores perigos são os carros e o risco de você machucar um pedestre. sair mais tarde mão é bom. Ainda testando caminhos, desci a Calógeras e a rua que lhe dá sequência até a rua da quitanda; menos obstáculos mas tive que andar na contra mão e na calçada por muito tempo. Entrei na Rua da Quitanda e cheguei. O caminho tinha sido melhor, mas como eu saí mais tarde acabei topando com obstáculos que poderiam ser evitados se eu saísse mais cedo.
Na volta fiz o mesmo caminho da terça feira, mas desta vez a Carioca estava sem um carro até a Praça Tiradentes. foi fácil. Segui uma biocicleta( triciclo?) com uma caçamba na frente que abriu caminho entre os carros. O trecho da Tiradentes até a Lavradio continua muito ruim. de resto o mesmo caminho de anteontem. No posto de gasolina antes da General Severiano, dei uma parada. Tinha ligado uma paranóia do pneu traseiro vazio. parei no posto perto da bomba de ar, esperei o cara do carro encher os quatro pneus e fui encher o meu. Não tenho a especificação da calibragem. encho até ele ficar mais ou menos duro. Um sujeito para com o carro e  começa uma conversa:- Puxa! Essa sua bicicleta é mesmo muito bonita. Quanto tu pagou nela? - Trezentos e setenta reais. - Já veio com marcha?- Já. Umas quinze. Comprou aonde?- Num bicicletário na Lapa, que fica na esquina da Muratori com a Riachuelo. -Ela parece a Calói 100- É uma versão meio tabajara mas é bem confortável. -já vem equipada?- Eu coloquei a campainha e esse retrovisor, só que não funciona bem, trepida muito, nem dá pra ver muita coisa- Tem o endereço dessa loja? Tirei o adesivo do Bicicletas da Lapa e entreguei ao sujeito.- Posso ficar?- Pode.- Parabéns, fez uma excelente compra- Obrigado. Montei na pretinha e fui embora. passei pelo Buraco da carlota sem sobressaltos e cheguei  no edificio decidido a  tirar a roda dianteira e botar a bicicleta no elevador. E quem disse que eu ia ter forças pra tirar a roda dianteira?Voltei a subir oito andares. Parei no quarto andar pra respirar. cheguei moído, com dores nas nádegas e umna folga no guidom que me deixou preocupado.

domingo, 18 de abril de 2010

Primeiro Dia

Rio, 13 de Abril de 2010
Comprei minha bicicleta no mês passado, mas as chuvas, falta de equipamento de segurança adequado e as preocupações da namorada me fizeram adiar o projeto de ir ao trabalho de bicicleta. Decidi quando vi na balança do banheiro que estava uns quinze quilos acima do meu peso. Assustado, decidi por meu plano em prática. Meu ultimo check up médico era animador, pressão de garoto, pouco estresse no trabalho... Beleza!
Beijei a namorada preocupada e saí.O primeiro obstáculo era o elevador. Minha bicicleta é de passeio, com guidom largo, mal passa na porta. Decidi descer oito andares com a bicicleta na mão. Tranquilo. Os Pneus estavam um pouco vazios, parei num posto e enchi. Peguei a ciclovia na Princesa Isabel  sem um trajeto pré estipulado.

No Buraco da Carlota outro obstáculo: Um menor que dormia na ciclovia quase enviesado na pista, enrolado num cobertor. Consegui desviar mas poderia não ter conseguido e ia acabar machucando o garoto eu a mim mesmo. A ciclovia no curto trecho da Urca é bastante bem sinalizado, o perigo é a entrada e saída de carros  mos postos de gasolina. Ao longo do trecho que atravessa a enseada de botafogo até o aterro desníveis, rachaduras e no fial, já perto do Aterro, um buraco interrompe a pista. No aterro O asfalto sem buracos o vento que vem do mar e as arvores fazem um belo visual. Muito bom passar por ali antes de seis horas num escritório.
Cheguei ao MAM cerca de quarenta minutos depois de começar a pedalar. Atravessei aquela ponte em frente ao museu e com meu camelo preto fosco entrei pela Calógeras. Aí meus problemas comaçaram.
Entrei por uma rua pela contra-mão acreditando ser mais seguro. Ledo engano. Eu não contei com o fato de que os pedestres só olham na direção em que os carros vem. Desci até o final da Rua da ABL e atravessei a primeiro de março. Se o Inferno tivesse um apelido, certamente seria Primeiro de Março entre dez e meio dia. O código nacional de trânsito determina uma distância que os carros devem manter de um ciclista. Pois na Primero de Março parece que pegaram o código de trânsito e limparam a bunda. é um tal de ônbus te jogando na calçada. carros  te fechando, como se tu fosse algo a ser eliminado. Consegui chegar até o Paço, atravessei no sinal, encontrei com o Carequinha, que estava indo pra UFF e tomei o Rumo do trabalho pela  rua da quitanda, pensando já em uma alternativa para meu trajeto.
Na volta resolvi passar no Plano B e saí da Candelária pala Rio Branco e entrei novamente na Rua da Quitanda. fui até a esquina com  a Rua da Assembléia, sem maiores problemas e entrei na Carioca. Uma camionete , na altura da Praça Tiradentes resolve provar que é possível colocar dois corpos no mesmo lugar no espaço me usando como cobaia. por sorte consegui desviar a tempo. Depois desse susto, decidir ir pela calçada com o camelo na mão e entrei pela Lavradio, dobrei na Rua do Senado e atravessando a Gomes Freire sem problemas, cheguei no Plano B. Parei um pouco lá e saí antes que escurecesse. Desci a Riachuelo, Mem de sá e Rua do Passeio até a Rio Branco. Dobrei para a Avenida Presidente Wilson( Ou Beira Mar. Sei não...), atravessei na pontezinha e voltei pelo aterro, passei por  quatro cavaleiros da PM o que me deu alguma tranquilidade  e fui pra casa sem maiores sobressaltos, cheguei na porta do prédio coloquei a bicicleta no ombro e subi os oito andares que se punham entre eu e um chuveiro gelado. Cheguei quase morto no oitavo andar. Tirei a roupa suada e caí na água. Namorada chegou mas acabei apagando antes que ela pudesse me dizer boa noite. Mas estava satisfeito e queria repetir a dose.