sexta-feira, 25 de junho de 2010

Minha primeira bicicletada (Lia)

Depois do amistoso Brasil x Portugal, ponto facultativo na firma, perfeito para encarar a bicicletada, que rola toda última sexta-feira do mês e concentra no Odeon a partir das 18h30. Sabe como é, se eu saísse do trabalho direto seria meio tenso chegar a tempo, mas fui pedalando pelo aterro ainda com dia claro, deixei a bicicleta no estacionamento da Cinelândia e fui catar Cid, que estava saindo do trabalho.

O estacionamento da Cinelândia

Seguríssimo, as bikes ficam numa gaiola gradeada que só é aberta quando o dono da magrela apresenta o ticket pro moço. Tranquei a Cherry Bomb e o moço do estacionamento, todo solícito, avisou que podia usar banheiro e vestiários. Nem precisei (minto, rolou uma água no rosto e nas mãos), até porque ainda ia pedalar PARA CARAJO.

A mensalidade é meio cara, verdade, mas considerando que sai mais barato do que academia, pode valer a pena. Paguei R$2 por um período de uma hora e dois minutos, que achei justíssimo.

* * *
Chegamos cedo ao ponto de encontro, e a pergunta óbvia ("Como vamos reconhecer o povo da Bicicletada?") foi respondida quando vimos um sujeito pedalando em loop no local. E aí o povo foi chegando de todas as partes da cidade... quando deu quórum suficiente, o trajeto foi decidido: do Odeon à Visconde de Inhaúma pela Presidente Antônio Carlos e Primeiro de Março, fizemos o retorno para a Presidente Vargas e fomos pela pista do meio até a Av. Passos. De lá, passamos pela Praça Tiradentes, Gomes Freire, Lapa e, enfim, Odeon novamente.

Mãe, não se preocupe!! Éramos 14 pessoas, estávamos em bloco!!

Mas, claro, Liazinha aqui peidou no meio do trajeto. Porque precisávamos manter a esquerda alternar entre direita e esquerda passando, às vezes pelo meio da pista (embora oficialmente bikes devam ocupar a faixa da direita os bordos da pista, você conhece os ônibus do Rio de Janeiro e sua falta total de noção ao chegar e sair dos pontos?), e às vezes precisávamos aproveitar sinais de trânsito. E, numa dessas, amarelei, desci da bicicleta e fui andando até o sinal. E esperei o sinal abrir pra mim, pedestre. E cerca de doze ou treze cabeças me esperando, uns impacientes, outros compreensivos, mas certamente rindo internamente da peidada. É que eu sou ciclista de ciclovia e não confio em nego com carro. Não adianta.

De galera é mais legal

Mas cá estamos (voltamos pelo Aterro, eu, Cid e um moço companheiro de aventuras que também voltou pra mesma região que a gente). Não sei se porque hoje é sexta ou porque tem evento futebolístico na praia, tinha patrulha antes do túnel do Rio Sul e na saída também. Seguríssimo, espero que continue assim durante a semana, quando gostaria de voltar pedalando do trabalho e encontro na falta de segurança meu único empecilho.

* * *

Uma rodada de Marcos Valle pra galera, e fica o lembrete: dia 29 tem night bikers na Orla. Vamo?


hahhahaha. desculpem. não resisti. he, he.

(valeu Marcos Nicolaiewsky pelas correções!)

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