Música e quatro rodas (duas minhas e duas de Cid)

Dia primeiro agora teve show de novo na Feira Rio Antigo, na Rua do Lavradio, na Lapa. Dessa vez, aceitei a missão de ir de pedal com Cid. Fomos pelo aterro, pois estava uma linda tarde de sol, e voltamos - socorro, socorro, socorro! - pela rua, como é normal pra ele, mas pra mim é absolutamente aterrorizante.

Não faço o tipo ciclista intrépida, prefiro descer da bike e atravessar certos trechos na calçada, empurrando a magrela pela mão, do que arriscar tomar uma fechada dum ônibus. Tem aquela história que eu aprendi a andar bem mais tarde do que as outras crianças, só depois de ter certeza de como era o processo, como funcionava a dinâmica e de que eu não ia levar um tombo. Daí cês vêem.

A volta foi tranquilaça. Já era noite e, dia de Rock in Rio, quase não tinha trânsito por essas bandas da Zona Sul. Ademais, em vez de arriscar nossos joelhos pelo catete e Largo do Machado, optamos por passar pelo Flamengo por aquela pista interna da praia, aquela pista que, quando tem carro, é em baixíssima velocidade. WIN!


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...e ainda chegamos lá e fizemos ISSO por cerca de duas horas e meia:
Foi necessário, foi somente o necessário


...à noite, antes de dormir, estávamos bêbados de endorfina, rindo à toa - Leme-Lapa, Lapa-Leme, e ainda fizemos um show (com direito a número de dança) e uma jamzinha entre um trajeto e outro. Recomendo. Mas acho que vou demorar um tempo até encarar essa maratona novamente.

Música e duas rodas.

Na última terça feira estava conversando pelo mensageiro com o camarada Oswaldo Coyote( gaitista que virou chapa dando canja nos Uísqueletos) combinamos uma gig instantânea na Lapa.A ida foi um pouco cansativa. Ventava bastante, mas como é primavera o visual do aterro e as aves que estão cantando alucinadamente na pilha de arrumar um par, valem a pena. Voltei com o dia amanhecendo para casa pedalando por ruas vazias.Em algumas ruas , a pérola II era o unico veículo em atividade. Cheguei em casa com um belo nascer do sol.

Back to Bike

Por um bom tempo, desisti de andar de bicicleta porque começei a achar o Rio de Janeiro, cidade em que nasci e vivo, insegura para bicicletas. Quase fui atropelado por um ônibus na Pedro Américo. Pois Bem. Nas últimas semanas, coloquei um câmbio com vinte e uma marchas e rodas mais finas. A Pérola ficou muito mais leve e a travessia do aterro leva menos dez minutos.
Mudando de assunto, sempre toquei bateria. Em agosto de 2010, Lia me presenteou com um uquelelê, que é uma espécie de cavaquinho havaiano. Me apaixonei pelo instrumento e dez meses depois , estava razoavelmente safo pra trocar a bateria pelo uke.
Nos últimos meses andamos tocando por muitos lugares. E como o uquelelê não é uma bateria pode ser carregado em uma bicicleta sem problemas. Semana passada fomos contratados para tocar em um casamento. Peguei o Meu uke, a Pérola  Botei a Lia na garupa e parti.
Ontem tocamos na feira da Lavradio.Maus uma vez carreguei meu instrumento na bicicleta sem problemas.